O dia de hoje foi reservado para viajar de ônibus.
Acordei às 7h, arrumei-me e fui fotografar as ruas de San
Pedro sem muita gente.
As 8h já estava de volta, tomamos café da manhã, compramos
mais duas garrafas de vinho para acabarmos com os pesos chilenos e fomos pegar
o ônibus.
Esperamos por mais de meia hora pois o ônibus sai de Calama,
passa por San Pedro de Atacama e segue para a Argentina.
Ainda na saída de San Pedro paramos na imigração chilena
para carimbarmos nossa saída do país. Demorou pois uma longa fila foi feita não
só pelos mais de 60 passageiros do ônibus quanto por veículos particulares
(inclusive a Land Rover do dia anterior).
O caminho de San Pedro ao Passo Jama (local por onde
cruzamos os Andes) é lindo. Desta maneira dividi meu tempo escrevendo para o
blog e olhando as paisagens pela janela do ônibus.
Ficamos mais de duas horas parados na imigração e aduana
argentina (já após o Passo Jama). Havia um ônibus que ia do Peru para a
Argentina antes de nós e todos tivemos que carimbar nossas entradas na
Argentina e passar nossas bagagens pela aduana.
Perguntei ao motorista quanto tempo da imigração até Salta,
ele disse-me que são seis horas e meia. Neste momento que escrevo são 16h05 e
ainda não saímos daqui. Vamos chegar tarde em Salta e não temos hotel
reservado. Não gosto quando isso acontece, mas faz parte e desta vez foi inevitável.
O restante da viagem até Salta foi belíssimo, passamos por
trechos em que a estrava fazia caracóis longuíssimos (estávamos atravessando os
Andes, portanto subíamos e descíamos grandes aclives e declives), passamos por
um grande salar, pegamos, sol, chuva e neblina.
Quando enfim terminamos a descida, passamos por Purcamarca,
uma cidade argentina no sopé dos Andes que tem uns cerros de cores diferentes
devido aos diferentes minerais encontrados neles (colocaremos fotos deste lugar em um post futuro pois visitamos o lugar).
Passamos em San Salvador de Jujuy debaixo de muita chuva
onde algumas pessoas desceram do ônibus e chegamos em Salta próximo das 23h
ainda sob muita chuva.
Chegar tarde a uma cidade desconhecida não é bom, ainda mais
com chuva!
Assim que pegamos nossas mochilas fomos abordados por um
rapaz oferecendo hospedagem em um hostel com quarto matrimonial, banheiro
privativo e café da manhã por 200 pesos (cerca de 85 reais). Ainda ofereceu-nos
transporte gratuito até lá, o táxi seria por conta deles.
Aceitamos e desta maneira nos hospedamos no Hostal El Quara
(www.hostalquara.com). Uma construção
antiga, com um banheiro de aspecto meio sinistro, mas bem limpo e bom. Para
diminuir o calor tinha um ventilador que fazia algum barulho a noite. Tinha TV
a cabo e uma ótima conexão de internet dentro do aposento.
Tomamos um ótimo banho e dormimos bem.
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