quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Quatro Fronteiras – Bolívia a San Pedro de Atacama (Chile) – 12.01.13


Tivemos que acordar às 5h30 pois trocaríamos de carro. Algumas pessoas voltam Uyuni e outras, como nós, seguem ao Chile. No nosso caso mudaríamos de carro, pois juntaram pessoas de carros diferentes para que somente alguns carros tivessem que ir a fronteira e outros pudessem voltar diretamente a Uyuni.
Saímos após o café da manhã, por volta das 7h com muito frio.







Nosso grupo agora eram todos brasileiros de Uberaba, uma turma de universitários de arquitetura que viajavam com um de seus professores, a turma era muito bacana e rendeu ótimos papos no caminho.
O novo motorista era completamente diferente do Matheu, descia o pé direito no acelerador. Fomos chacoalhando até a divisa com o Chile.



Na imigração de saída da Bolívia mais alguns trens abandonados.





Tivemos que pagar 15 bolivianos para carimbarmos nossa saída do país.

O carro nos deixou em um espaço entre as duas fronteiras onde um micro ônibus chileno nos pegou após uma breve espera. Muita gente fica neste lugar, tanto indo da Bolívia para o Chile quanto o contrário.



Ao passarmos na imigração chilena um rapaz brasileiro passou aperto. Ele entrou na Bolívia sem passaporte ou ID, apenas com a CNH e uma cópia da ID. Mas o oficial chileno não queira deixa-lo entrar no Chile sem passaporte ou ID. Criou-se um impasse e um momento de desespero do rapaz e de sua namorada. Acabou que após alguns longos minutos o oficial carimbou sua entrada com a ressalta de que ele teria que ir a Santiago fazer um passaporte de emergência na embaixada do Brasil. Um contratempo já que sua turma iria do Chile para o Peru.

Na aduana chilena a inspeção de bagagens nos pede para abrirmos as mochilas. Eles são mais rigorosos com relação ao que entra em seu país, principalmente alimentos de origem animal ou vegetal.

Seguimos de micro ônibus até San Pedro de Atacama, passando por Calama, numa viagem de cerca de 6 horas.





O caminho é bastante bonito, principalmente quando estamos chegando em San Pedro de Atacama.






Ao descermos em San Pedro já compramos nossa ida de ônibus a Salta na Argentina para dois dias depois (cerca de 57 dólares cada).
Andamos bastante pelas ruas de terra de San Pedro com as mochilas nas costa procurando hospedagem. A cidade estava muito cheia e é muito cara. Acabamos decidindo que a Loirinha ficaria na praça com as mochilas e eu iria procurar local de hospedagem.

Acabamos ficando numa hosteria chamada Cruz de Atacama, pagamos 30.000 pesos chilenos (cerca de 150 reais) pela diária de um quarto matrimonial com banheiro, mas muito simples.

Tomamos um banho (meio frio) e fomos comer algo. A fome era gigantesca, não almoçamos. Após o café da manhã às 6h só comemos batatas Pringels no micro ônibus, a tarde.

Andamos bastante até escolhermos um local. Alguns estabelecimento não podem vender bebidas alcoólicas no Chile, eles precisam ter uma licença especial. Como queríamos pizza com cerveja andamos bastante. Acabamos por escolher um restaurante que não podia vender cerveja, mas já era tarde (22h) e a fome era grande.
Comemos um boa pizza com Coca-Cola (10 mil pesos).




Na volta ao hotel tomamos uma cerveja em um bar/restaurante de brasileiros que tinha uma boa fogueira e um cantor com violão.



Dormimos bem nesta noite.

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