sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Quatro Fronteiras – San Pedro de Atacama (Chile) – 13.01.13



Acordamos por volta de 7h30, fomos a uma venda/padaria e compramos nosso café da manhã (não tínhamos no hotel). Voltamos ao hotel e comemos na cozinha de uso comum dos hóspedes.
Passamos em uma agência, alugamos duas bicicletas (4 mil pesos cada) e compramos um passeio para o fim da tarde (8 mil pesos cada). Este passeio iria ao Vale de la Luna, Vale da Muerte, uma caverna no Parque Nacional Los Flamingos, a escultura de pedra chamada Três Marias e veríamos um belo pôr-do-sol.

Pegamos as bikes. A Loirinha estava preocupada se daria conta de passear de bike, pelas contas dela faziam mais de 20 anos que ela não pedalava.
Após um inicio vacilante, normal para quem não andava de bicicleta a tanto tempo, ela foi pegando confiança e o passeio só não foi 100% pois nossos bumbuns doeram bastante devido ao tempo em que não pedalávamos.
O primeiro lugar a que fomos foi o Pozo 3, a 3km da cidade. Pelo mapa e pela indicação do rapaz da agência achamos que era um poço natural com água para nos banharmos. Pegamos a estrada que vai ao Passo Jama e à divisa coma Argentina e pedalamos até o local. Para facilitar a readaptação da Loirinha às bikes a estrada era plana neste trecho e com um bom asfalto no acostamento. Nem os carros que passaram nos atrapalharam.









Chegamos ao Pazo 3 e para nossa decepção o local é como um clube com piscinas, áreas para churrasqueiras, barracas e um monte de gente.
Demos meia volta e resolvemos ir a Pukara de Quitor, ruínas de um povo atacamenho que viveu a muitos anos atrás e que sucumbiu aos Incas e logo após aos Espanhóis.
Pukara de Quitor também fica a 3km de San Pedro, mas do lado oposto ao Pozo 3.
Voltamos a cidade, compramos mais água (mil pesos, 1,5litro) e pedalamos pela estrada de terra até Pukara de Quitor.








Estacionamos as bikes, pagamos 3 mil pesos para entrar e fomos visitar Pukara de Quitor. O sítio histórico se divide em dois caminho, subindo dois morros. O primeiro passa por entre as ruínas das casas onde cerca de 600 pessoas viveram. Subimos com muito esforço devido a inclinação, ao sol e ao cansaço. Mas chegamos ao cume.









Descemos e fomos subir o outro morro que leva a um mirante. Esse segundo morro é bem maior, seu caminho é mais longo, porém menos íngreme que o primeiro.





O visual vai ficando cada vez mais bonito a medida que subimos. Se pode ver parte do Vale de la Muerte e da estrada que vai a Calama.








No alto do morro existe um monumento ao povo de Quitor.









Descemos, pegamos as bikes e voltamos a San Pedro. Chegando lá devolvemos as bicicletas, compramos água, pão, presunto, queijo e leite com chocolate para o café da manhã do dia seguinte, fomos ao hotel, tomamos banho e nos vestimos para o passeio do fim de tarde (das 16h às 20h30).
O aluguel e passeio de bicicletas foi bastante relacionado como livro que tinha acabado de ler no dia anterior.



Subimos para a agência que nos direcionou ao local de encontro dos turistas que fariam o mesmo passeio.
Embarcamos em um micro ônibus, guiados pelo guia-motorista Felipe e fomos até o Vale de la Luna.
O local é bastante curioso, com formações que realmente lembram o solo lunar. Quem deu esse nome foi um padre belga chamado Gustave Le Plaige, que foi a muito tempo atrás a San Pedro.













De lá fomos ao Vale de la Muerte, o local teve esse nome também devido a Le Plaige, mas ele havia dito Vale de Marte, mas como sua pronuncia (ele falava francês) era mal entendida pelos atacamenhos e o nome ficou muerte.
Descemos do micro ônibus e fomos um bom trecho descendo um vale a pé, houve momentos em que o vento era tão forte que levava areia a nossos corpos e chegava a doer. Acho que vou ficar com areia no ouvido por um bom tempo. 









No fim da descida, perto de onde o micro iria nos pegar (após dar a volta por fora do vale) um grande grupo de pessoas descia as dunas de sand board, inclusive os brasileiros de Uberaba.






O local é muito bacana e inusitado, mas uma visão chamou-me sobremaneira a atenção, um casal com uma Land Rover fazia um lanche à sombra de seu veículo apreciando as pessoas descerem as dunas. A Land Rover tinha placa da Suíça. Um dia ainda vamos fazer uma viagem assim...




Voltamos ao micro e fomos a entrada do Parque Nacional Los Flamingos (2 mil pesos/cada). Lá fomos atravessar uma caverna pequena porém super apertada em determinados pontos. O guia não tinha lanterna para nós, pediu desculpas e solicitou ajuda ao turista que tivesse qualquer tipo de iluminação. Foi divertido atravessar a caverna com pouca luz.







Voltamos ao micro passando por cima da caverna.





Seguimos caminho até umas formações rochosas chamadas Três Marias, mais uma vez Gustave Le Plaige foi quem deu esse nome.






Saímos do parque e voltamos a estrada que margeia os vales de la Luna e de la Muerte. Em um acostamento da estrada apreciamos um lindo pôr-do-sol.

O local tradicional para se ver o pôr-do-sol é uma grande duna ainda dentro do parque, mas o guia disse-nos que estaria com cerca de quatrocentas pessoas, por isso levou-nos a um lugar com menos gente e tão bonito quanto.


















Voltamos a San Pedro já de noite, fomos direto a um restaurante na praça e comemos outra pizza, desta vez com dois chopes da cerveja Cristal.










Passamos na rua para pedestres e compramos uma garrafa de vinho (2 mil pesos) e fomos para o hotel.

Tomamos o vinho enquanto arrumávamos as malas para irmos embora no dia seguinte.

Dormimos por volta das 23h.

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