Acordamos às 6h, nos arrumamos e tomamos o café da manhã.
Por volta das 7h15 a van nos pegou nos hostel para o passeio.
Fomos juntos de um casal de brasileiros, dois casais de
argentinos e uma família (pai, mãe e filho) também argentina e o guia-motorista
Fredy.
Depois de sairmos de Salta andamos por cerca de uma hora e
meia de estrada até chegarmos em Purmamarca. A cidade é patrimônio natural por
conta de seus cerros de varias cores, por lá são chamados de cerros de siete
colores.
Descemos e andamos pela cidade (que na verdade é uma vila),
ela é assolada de turistas nesta época do ano. Fredy inclusive nos disse que
viajar para o norte argentino está na moda para os portenhos (moradores de
Buenos Aires). Existem desde famílias que viajam em seus próprios carros até
mochileiros jovens que encham os campings e hospedagens baratas.
Na praça fica uma feira de artesanato.
Subi (a Loirinha preferiu me esperar) algumas ruelas e
chegamos a um monte que proporciona uma boa vista da cidade e dos arredores,
para ir até o topo pagamos dois pesos para a comunidade.
Voltamos para a van e seguimos para Tilcara. A cidade possui
um sítio arqueológico do povo que viveu por lá à época dos Incas e
posteriormente espanhóis.
Pagamos 15 pesos cada para visitar o sítio (estrangeiros
pagam mais do que locais).
O sítio do povo Tilcara fica em um morro e também (como em
Pukor, em Atacama) é chamado de Pukara, só que ali é Pukara de Tilcara. O nome
Pukara quer dizer forte ou fortificação.
Subimos acompanhados por um guia local, passamos pelas casas
reconstruídas da civilização Tilcara e chegamos até o topo onde a prefeitura
construiu uma pirâmide, que segundo o guia não absolutamente nada a ver com a
cultura Tilcara. Da-lhe políticos!
A terceira atração do passeio foi Humauaca, uma cidade
também histórica com uma construção interessante que virou a prefeitura da
cidade e uma igreja que possui belos quadros da escola cusqueña (infelizmente é
proibido fotografar dentro dela).
O guia local entrou na van logo na entrada da cidade e após
se apresentar declamou um belo poema local.
Ele acompanhou-nos na praça da cidade e explicou-nos um
pouco da história local.
Próximo a praça fica uma feira de artesanato (mais uma!) e
um monumento indígena que homenageia o povo local.
Após conduzir-nos na visita a igreja levou-nos para almoçar
no restaurante “oficial” do passeio. Lá dentro tinha até uma mesa com o nome do
Fredy reservada para nós. Não gostamos dos preços e como Fredy havia dito que
não éramos obrigados a comer por lá, saímos andando pela cidade para conhece-la
melhor e procurando outro local para almoçarmos.
Acabamos comendo em um pequeno restaurante familiar que
achamos bem mais barato que o “oficial” e com uma comida gostosa.
Andamos ainda um pouco mais após o almoço até encontrarmos o
grupo.
Fomos embora cerca de uma hora depois do almoço.
A parada seguinte foi em Uquía, que é mínima e fica a beira
da estrada. Ela também tem uma igreja com quadros cusqueños.
A caminho de San Salvador de Jujuy ainda paramos para
fotografar mais cerros de siete colores.
Pé na estrada e uma hora mais tarde entramos em San Salvador
de Jujuy. Uma cidade grande que é a capital da província de Jujuy.
Lá visitamos o prédio do legislativo da cidade e uma
catedral, não nos interessamos por ambas. Neste sentido nem mesmo tiramos
fotos.
Chegamos a Salta por volta das 19h e andamos cerca de 520km
durante o dia.
Valeu conhecer Purmamarca, Tilcara, Humahuaca e Uquía e San
Salvador de Jujuy.
Salta chovia e resolvemos ficar no hostel atualizando o blog
e tomando uma cervejinha.
Mais tarde tomamos, no quarto, um vinho que compramos no
Chile.
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