terça-feira, 23 de julho de 2013

Vai pra Onde...?
20/07/13 Urubici/São Joaquim/Serra do Rio do Rastro/Florianópolis-SC
Dizemos que foi difícil deixar a cama naquela pousada sensacional. Tomamos o último café, arrumamos as coisas e partimos de Urubici.
Ainda tentamos ver se tinha visibilidade para subirmos mais uma vez ao Morro da Igreja, mas das estrada mesmo vimos que seria em vão. Demos meia volta e seguimos em direção a São Joaquim, a cidade mais famosa da serra catarinense. No caminho, cerca de 60km, mais chuviscos e muita neblina. Inclusive com algumas placas alertando para o perigo de gelo na pista.





Chegamos em São Joaquim e ficamos sabendo pelo Centro de Informações Turísticas que a cidade não tinha nenhuma acomodação disponível. Era o alerta de neve que fez várias pessoas irem para a cidade.








Resolvemos seguir caminho. Passamos por uma bela cacheira a beira da estrada.




Iríamos passar pela Serra do Rio do Rastro, uma das mais lindas estradas que já vimos. São cerca de 12km descendo por uma serra, fazendo uma quantidade enorme de curvas em caracol. As curvas são tão fechadas que alguns caminhões e ônibus têm que manobrar para conseguir vencê-las.
Antes de descer paramos no mirante onde tiramos algumas fotos e tomamos o chocolate quente mais gostoso de nossas vidas.

Foto da foto da Serra do Rio do Rastro, e tome curva!!!

Tomando um delicioso chocolate quente antes de descer a serra.


A descida da serra foi um momento especial da viagem.












Após a descida seguimos em direção a Florianópolis que seria o local de pouso naquela noite.
Chegamos a Floripa sob uma chuva insistente, mas ainda saímos para comer na Lagoa da Conceição, onde nos hospedamos em uma pousadinha bem simples. Comemos sequência de camarão (Haroldo) e um frango à parmegiana (Loirinha).

365km de estrada.

domingo, 21 de julho de 2013

Vai pra Onde...?
19/07/13 Urubici-SC
Esse foi o dia de conhecer um pouco da serra catarinense. O dia chuvoso baixou ainda mais a temperatura, que oscilou entre 3 e 8 graus.
Após um ótimo café da manhã na pousada e mais alguns bate-papos com os donos (Adriane e Marcelo), saímos em direção a Serra do Corvo Branco e Morro da Igreja.



O primeiro lugar que passeamos, a Serra do Corvo Branco é uma estrada que liga Urubici a Bom Jardim e que foi construída em um desnível acentuadíssimo. O início da descida é entre dois paredões bem altos que torna a estrada um corredor, logo se inicia as curvas em caracol com precipícios na lateral. A vegetação próxima torna tudo ainda mais lindo. O único senão era a forte neblina que não nos deixou ter uma visão geral do lugar. Mas mesmo assim o passeio foi sensacional. Descemos todo o trecho com um grande desnível.



















De lá fomos ao Morro da Igreja passamos por uma estrada de terra bacana.





O Morro da Igreja é o local onde foi registrada a temperatura mais baixa da história do Brasil, -17,8 graus. Outra vez a neblina foi o limitador da apreciação do visual.



Descemos e paramos em um local chamado Vale dos Sonhos. É uma espécie de sítio em que um biólogo de Curitiba chamado Cleverson resolveu morar. Ele construiu a própria casa, planta e produz alimentos orgânicos e artes com flores, além de funcionar como um restaurante vegetariano em partes do ano. Tomamos um chá e tivemos um aula de vida alternativa em uma boa conversa. Compramos geléia, molho pesto e uma bandeja com arranjo de flores na saída.










Voltamos a estrada e passamos na Gruta de Nossa Senhora, um local religioso bastante bacana, é uma gruta atrás de uma pequena queda d´água com imagens da santa.












Daí fomos a cidade para comprar algo no supermercado, abastecer o carro e tomar um chocolate quente com torta.
No caminho para a pousada ainda fomos conhecer uma das cachoeiras mais lindas que já vimos, a Cachoeira do Avencal. Tivemos que sair da estrada asfaltada para uma de terra e, depois de deixar o carro no final dessa estrada, andamos por cerca de 30 minutos nas pedras para chegar até a cachoeira. Mas valeu demais, a cachoeira é linda, após uma queda de cerca de 100 metros, ladeada por um lindo paredão, a água não forma um poço, ela escorre por baixo das pedras.























Voltamos a pousada, acendemos a lareira e tomamos mais um vinho. Ainda jantamos paçoca de pinhão feita pelo Marcelo.





Foi um ótimo dia na serra de Santa Catarina.